quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Rompa o lacre da sua vida


Essa é uma história longe dos típicos contos de fada, baseada inteiramente em fatos reais.

“Era uma vez, uma menina (menina sim, pois, como todos dizem que mulher só é mulher depois que rompe o lacre. rs)”. Continuando. Essa menina tinha 21 anos e ainda era virgem. Uso esse “ainda”, não como condição de que toda “menina” deve bagunçar a peruca antes dos 20. Mas, porque é normal “meninas” se tornarem “mulheres” antes mesmo dos 18 anos.
Pois então, a menina nunca tinha experimentado os prazeres da carne (exceto quando ia à restaurantes e comia rodízio. péssima, neh?). Havia ficado com alguns rapazes, beijado, amassado, passado a mão mesmo e tudo o mais. Numa escala de 0 a 10, ela já tinha atingido o patamar 5. Faltava a outra metade. Mas, nunca rolou nada demais. Apesar de ser uma menina descolada (no sentido figurativo, pois ela continuava coladinha. rs), tinha medo de se entregar para um cara, que no dia seguinte, nem se lembrasse do nome dela. Ou pior, que espalhasse pra todo mundo que tinha “comido” a fulana. Para muitos homens, essa expressão horrível (comer) soa natural, já que pra eles somos apenas um prato, digamos, mais saboroso que os outros. O que para nós é um ato de amor, para a maioria somos apenas algo mais a ser consumido, um alimento para saciar os seus desejos. De acordo? Sim...
Bom, voltemos à história. A tal menina, muitas vezes se sentia excluída em relação às suas amigas, que comentavam sobre suas aventuras sexuais, fantasias. E ela (coitada) só havia colocado fantasia para desfilar no carnaval (péssima essa tbm. aff).
O sonho dela era encontrar um homem que a conquistasse de maneira sincera e que oferecesse a ela, a segurança necessária para tudo acontecer bonitinho. E olha que o príncipe nem precisaria vir de cabalo branco.
Mas, até hoje ela não encontrou e está desesperada. Já pensou muitas vezes que é um ser assexuado, como a estrela do mar. Ou então, que fará uma grande ação divina e irá ser canonizada como santa. Mas a gansa aqui é gansa, e não estrela do mar. E merece ser feliz dando o que bem entender.
Pois é amigas gansas, algumas de vocês se identificaram com esse dilema? Quem aqui ainda tem o lacre? Qual a sua opinião a respeito desse assunto que ainda continua polêmico, mesmo nos tempos modernos?
Beijos para elas e uma passada de mão bunda pra eles.

Um comentário:

Nah Garcelan disse...

Nossa! me super identifiquei com o tema... mas a mocinha da minha história tem 23 e não 21... ah! mas quer saber? Deixa a vida levar, quando tiver que ser, vai e vai ser maraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...